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A arte de ser flor

Ontem, Domingo, 18 de Abril de 2010, a convite do irreparável Dr. A. J. Jardim, o inefável senhor Pinto de Sousa foi sorridentemente propagandear-se pelo Funchal a ele se juntando, vejam lá, de chapéu de palha algo mal enfiado na cabeça, na habitual Festa da Flor que todos os anos se celebra na nossa, dele, Ilha da Madeira.

 

O senhor Pinto de Sousa, mais conhecido por Engenheiro Sócrates, é a flor que se sabe e, muito especialmente, a que ainda não se sabe, nem muitos, começando por ele próprio, querem que se venha a saber.

  

Para alegria do seu inenarrável anfitrião, uma outra rara flor, também muito mal cheirosa mas de outro ramo, o senhor Pinto de Sousa falou ardilosamente em autonomias e desfez-se com as suas habituais cantorias com que a muitos vem embalando, com bastante sucesso seu e para desgraça de uns tantos, cujo número ainda está por contabilizar, mas que fundamentadamente se suspeita possa vir a atingir, todos juntos, uns bons milhões de bons e maus portugueses.

 

O Dr. Alberto João, que sempre sonhou em vir a ser Primeiro-Ministro, quis, com a sua comprovada inteligência de grau 11 menos, matar outros coelhos, sendo o grande Coelho a abater um tal Pedro Passos, de quem ele tem uma enorme ciumeira por ver o rapazinho, que começou arduamente a carreira política como autocolante de pincel, facilmente passar-lhe a perna, sem ter de se meter nos copos e armar barracadas, nem de grotescamente se fantasiar pelo Carnaval.

 

A Madeira está linda e deve certamente muito ao seu desbragado Alberto João, mas, parafraseando um pouco este seu mais recente convidado, o que eu quero é que ele vá insularmente chatear a sua própria tia e nos deixe continentalmente em paz.   

 

De flores, para mim, já basta!  

 

 

 

 

 

*** para não ser censurado, apenas enviei  esta crónica para os meus amigos.

 

 

*** até há bem pouco, o Dr. Alberto João chamava a Sócrates o Sr. Pinto de Sousa.

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