O meu software
Até aqui há uns dias lia eu quase de fi o a pavio o meu jornal. Ainda tentei ler outros diários também conceituados mas, preocupadíssimo o digo, algo de mal se passa mas é cá comigo no meu mais que abusado e manuseado software. Um qualquer tipo de esquizofrenia, que, espero eu, nada de catatónico deve ter, leva-me a interpretar a maioria dos textos de forma distorcida, assim como se tudo o que agora venho lendo me seja apresentado em versão Inimigo Público, onde o humor de qualquer espessura adorna coloridamente as realidades, para que os leitores compreendam melhor, de sorriso mais ou menos aberto, não apenas as verdades que a todos saltam à vista mas ainda aquelas que são deliberadamente estropiadas para que, à vista dos mais distraídos e desatentos, não consigam saltar.
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As eleições legislativas de 4 de Outubro de 2015 e o inqualificável comportamento de António Costa que, por todos os meios e pensando apenas em si, quer ser primeiro-ministro. O seu nome, que por acaso é António, vai tristemente ficar registado na nossa História.
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Uns dias antes destas tão famosas eleições, a senhora bastonária da Ordem dos Advogados, no meio duma das suas sempre pomposas orações públicas, falou, sei lá eu a que despropósito, em “esquizofrenias catatónicas”.
Será que ela já augurava o que estava para acontecer?
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A hitleriana marca de carros Volkswagen (Carro do Povo) , para ocultar os elevados valores dos gases nocivos emitidos pelos seus carros a Diesel , em vez de pensar em melhorar a sua tecnologia, criou um bem elaborado software para mascarar os resultados obtidos nas inspecções dos seus carros. Outras marcas do grupo usavam o mesmo expediente.