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O nosso maravilhoso cérebro

 

Está provado, segundo vejo numa conceituada revista científica que leio regularmente, que a ingestão exagerada de farinhas provoca o atrofiamento irreversível dos hemisférios cerebrais, responsáveis pela inteligência e raciocínio de todos nós.

 

Os cientistas ainda não sabem bem explicar as razões do facto, mas tudo leva a crer que a farinha, qualquer que seja a marca, bloqueia as paredes celulares daqueles hemisférios, inibindo-os de serem devidamente irrigados pelo sangue, o que faz embotar a inteligência e causar sérios transtornos na capacidade de raciocínio.

 

Parece não ficar por aqui o nocivo efeito das farinhas, porque tudo leva a crer que elas também podem lesar gravemente o cerebelo, a componente do cérebro responsável pelo nosso equilíbrio e postura.

 

Os investigadores, embora apoiados numa vastíssima base de dados, colhida ao longo de muitos anos de intensa investigação, ainda não sabem bem explicar a razão da inocuidade das farinhas nos cérebros dos indivíduos a quem os pais deram chá em pequenos.

 

Outro apaixonante desafio que eles têm pela frente a que, pela certa, vão mais uma vez dar resposta, usando apenas a cabeça, sem nunca se apoiarem nos calcanhares. 

 

 

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O inestimável ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, diz que Paulo Rangel tem que comer muitas papas de Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta.

Que raio de papas é que ele anda a comer?

 

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Este mesmo ministro saiu do Governo por ter posto na sua testa, como se fossem cornos, os seus dois dedos indicadores, virado para o deputado Bernardino Soares, um inocente (ou não?!) jovem aparentemente inteligente sentado na primeira fila da bancada do PCP.

 

 

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